BubbleShare: Share photos - Find great Clip Art Images.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade


O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) tem recebido diferentes denominações, é conhecido como Disfunção Cerebral Mínima, Reação Hipercinética da Infância, Distúrbio de Déficit de Atenção, até a atual nomenclatura que é utilizada em determinados manuais de doenças.

O TDAH é considerado um distúrbio crônico que geralmente surge na primeira infância, antes dos 7 anos.
Tal distúrbio tem sido motivo de grande preocupação de pais e professores nos últimos tempos, visto que tem sido diagnosticado com maior freqüência atualmente em conseqüência da ênfase que vem ganhando na sociedade.

O ideal é que o educador se informe sobre tal distúrbio, de forma que venha auxiliar a família no diagnóstico bem como no seu desenvolvimento em relação às dificuldades que são apresentadas pelo portador do TDAH.

A criança hiperativa apresenta alteração no comportamento, diminui a persistência e consistência ao realizar as atividades de rotina como as atividades escolares, praticar esportes, movimentar de forma exagerada pernas, braços, cabeça, etc., apresenta impaciência em se manter em uma atividade, não tem noção de perigo e principalmente não tem limites.
É importante enfatizar que a criança hiperativa não apresenta obrigatoriamente todos esses comportamentos e conforme as circunstâncias variam a intensidade em que ocorrem.

Segundo pesquisadores, apesar do TDAH não apresentar uma definição universal, a criança hiperativa apresenta alteração extremamente significativa no que se refere ao comportamento, relacionamento e adaptação familiar, social e escolar.

A parceria familiar, médica e escolar é considerada como fator principal para diagnosticar, sendo que a observação do possível portador deve ser feita por um período mínimo de seis meses, tendo a maior cautela possível, evitando diagnosticar crianças normais ativas como portadoras do TDAH.

No caso de suspeita, orienta-se encaminhar a criança/adolescente para uma avaliação feita por especialistas (neurologista infantil, fonoaudiólogo, psicólogo e psicopedagogo).

Algumas práticas são sugeridas aos professores e pais que convivem com crianças que apresentam o TDAH, contribuindo para uma melhor qualidade de vida, bem como o desenvolvimento da criança.

O sucesso da criança na escola

O sucesso da criança na escola vai depender, em grande, parte da sua atuação nas atividades propostas pelos educadores. E, para que a criança não tenha problemas de aprendizagem, é importante que ela domine as habilidades consideradas habituais de sua idade. As habilidades da criança aumentam com a experiência. E são as oportunidades que pais e educadores proporcionam a ela que lhe fornecem essas experiências. Nos primeiros anos de vida, nossos filhos dependem muito de nós. A comida que lhes damos, bem como o amor, os cuidados e oportunidades que lhes proporcionamos, afetam o modo como eles crescem. E, com cinco ou seis anos, espera-se que a criança seja independente o bastante para enfrentar a escola. Durante esse tempo, a criança desenvolve uma porção de habilidades, que geralmente, agradam muitos pais, mas que às vezes são também motivo de preocupações. Tomemos como exemplo, uma criança que não sabe vestir-se sozinha e sente-se mal quando precisa trocar de roupas, na aula de recreação da piscina da escola. Ter consciência da origem do problema é essencial para resolvê-lo.
Uma vez identificada à origem do problema, é a ação conjunta dos educadores e dos pais que permite sua superação. Esse é um dos motivos porque é importante que os pais tenham e mantenha o maior contacto possível com a escola.
Muitas vezes os pais fazem com que os filhos sejam muito dependentes, e isso os prejudica quando ingressam na escola. Em diversos casos, o ideal é que se trace, junto com os profissionais da escola, um plano de correção do problema. É claro que isto não depende apenas da criança, de seus educadores, mas especialmente dos pais.

Ajudar nossos filhos não quer dizer que devemos fazer suas lições, isso só o prejudicaria, o que eles necessitam é que nós os ajudemos a pensar, que os oriente, mostrando como se procura informações em livros, nos cadernos, etc. O processo de educação na escola, com os educadores e colegas, devem continuar em casa: e aquilo que nossos filhos aprendem em casa permanece fundamental para sua formação.

Angela Cristina Munhoz Maluf